Os preços subiram 8,9% em Espanha em setembro, comparando com o mesmo mês de 2021, menos 1,6 pontos do que em agosto, apesar do maior aumento dos alimentos desde 1994, segundo dados oficiais revelados esta sexta-feira.
Em agosto, a inflação (variação dos preços comparando com o mesmo período do ano anterior) tinha sido 10,5%.
Para esta moderação do crescimento dos preços em setembro contribuíram os preços da electricidade, atendendo ao aumento que tinham tido em setembro de 2021; e os transportes, porque baixaram os preços dos combustíveis quando há um ano tinham aumentado, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol.
No entanto, os preços dos alimentos e das bebidas não alcoólicas subiram 14,4%, mais seis décimas do que em agosto e o maior aumento registado desde janeiro de 1994.
O INE espanhol destaca, neste grupo, o aumento dos preços dos legumes e hortaliças, leite, queijo, ovos e carne. Sem os preços dos alimentos não elaborados e da energia (inflação subjacente), a variação dos preços em setembro foi 6,2%, menos duas décimas do que em agosto.
Este é o segundo mês consecutivo de moderação da inflação em Espanha, que esteve sempre a aumentar desde fevereiro de 2021, com exceção de abril deste ano, quando se moderou 0,5 décimas.