Jonas Vingegaard colocou em prática todas as capacidades de subida esta sexta-feira, na 13.ª etapa da Vuelta, liderando um pódio completamente dominado pela Jumbo-Visma - também na classificação geral. O dia não foi bom para João Almeida, que perdeu quase sete minutos e descreveu a etapa como "o pior dia numa bicicleta".
Na chegada ao mítico Col du Tourmalet, a equipa holandesa colocou Sepp Kuss em segundo lugar, a 30 segundos, e Primoz Roglic em terceiro, a 33 segundos. Kuss continua a envergar a camisola vermelha, com Roglic a 1m37s e Vingegaard a 1m44s, em terceiro da classificação geral.
Em contraste, o dia não foi nada bom para João Almeida. O português, adoentado, ficou para trás cedo, na subida do Col d'Aubisque, e também ficou praticamente arredado da luta pelo pódio na Vuelta.
Depois de terminar o dia no 15.º lugar e descer à décima posição da geral, Almeida confessou que esteve "mal desde os primeiros quilómetros" e que, apesar de estar doente, continuou "a lutar".
"É frustrante, porque as coisas estavam a correr bem", lamentou à Eurosport, a quem não soube explicar como encontrou força para acabar a etapa rainha da Volta à Espanha.
"A equipa foi fantástica comigo. Não queria deitar tudo a perder, tentei lutar. Foi provavelmente o pior dia que tive numa bicicleta. São estes momentos que te definem, que fazem a diferença", rematou.
Pior ainda foi o dia de Remco Evenepoel, que não está a conseguir defender o título de 2022. Depois de ser deixado para trás pelos líderes da etapa a 87 quilómetros do fim, o belga cruzou a meta mais de 27 minutos depois de Vingegaard, e está agora na 19.ª posição da classificação geral, a 27m50s.