A greve dos trabalhadores da CP levou à supressão, até às 8h00, de 60 ligações de um total de 253.
A operadora suprimiu 23,7% dos serviços previstos, tendo efetuado apenas 193 comboios.
No serviço regional, a CP suprimiu 25 composições de 66 programadas.
Nos urbanos de Lisboa foram suprimidas 24 composições de 115 previstas e no Porto não se realizaram seis comboios de 52 programados.
Em relação aos comboios de longo curso, realizaram-se 11, das 12 ligações previstas.
A paralisação, convocada por vários sindicatos, contesta o "impasse" nas negociações salariais com a administração da Infraestruturas de Portugal.
Depois de vários dias de greve entre as 00h00 e as 2h00 e de um dia inteiro na passada quinta-feira, até 30 de abril a paralisação na IP e na CP será a partir da oitava hora de serviço.
Até final do mês, “na CP, os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 00h00 e as 5h00, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço".
Até 30 de abril, na IP, "os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 00h00 e as 5h00, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço".