Croácia e Marrocos disputam este sábado o lugar de bronze num Mundial em que as duas seleções foram as grandes surpresas da competição.
Naquele que deverá ser o último Campeonato do Mundo do seu capitão, Luka Modric, a Croácia chegava ao Qatar com a missão quase impossível de igualar a sua melhor prestação de sempre, a final de há quatro anos, na Rússia, que perdeu por 4-2 com a França.
Depois de um grupo disputado até à última jornada com Bélgica e Canadá, um empate na última jornada chegou para que os croatas fossem segundos do grupo e avançassem para as fases a eliminar.
Tal como em 2018, a Croácia mostrou a sua força no desempate por grandes penalidades e eliminou o Japão nos oitavos-de-final e o Brasil, nos “quartos”. Na meia-final, a Argentina de Messi provou ser demasiado, impondo uma derrota por 3-0.
Se vencer no jogo deste sábado, a Croácia iguala a sua segunda melhor prestação em Mundiais: um 3.º lugar no Mundial de 1998, na França, depois de uma vitória frente aos Países Baixos. Em apenas seis Mundiais disputados, a seleção europeia pode somar o seu terceiro pódio.
Já Marrocos tem a oportunidade de continuar o seu conto de fadas e melhorar aquela que é já a melhor prestação de uma seleção africana em Mundiais.
Depois de ter sido primeiro no grupo com Bélgica e Croácia, Marrocos eliminou Espanha nos penáltis nos oitavos-de-final e Portugal nos quartos-de-final, por 1-0. Nas meias-finais foram eliminados pela França, por 2-0.
Até ao Qatar, o melhor resultado de Marrocos em Campeonatos do Mundo era os oitavos-de-final de 1986.
Em Mundiais, o único confronto entre as duas seleções foi, precisamente, o jogo de há pouco menos de um mês, na primeira jornada da fase de grupos. Na altura, Marrocos e Croácia empataram a zero, num jogo sem grandes oportunidades de golo.
Antes disso, para a história só há registo de um amigável em 1996 - um empate (2-2). À terceira é de vez, e terá de haver um vencedor.