A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomendou aos portugueses que se vacinem contra o sarampo, lembrando que é a "melhor forma" de evitar esta doença contagiosa, que pode ser grave e até mortal.
"Aproxima-se a primavera e o verão, período em que os movimentos internacionais de cidadãos são mais intensos e o risco de contrair a doença é maior", afirma a DGS em comunicado.
Como "o sarampo é um risco para a saúde", a DGS recomenda aos portugueses que verifiquem o boletim de vacinas e se vacinem caso seja necessário.
Segundo o esquema recomendado no Programa Nacional de Vacinação, a primeira dose de vacina VASPR (sarampo, papeira e rubéola) deve ser tomada aos 12 meses de idade e a segunda aos cinco anos. A vacina também é recomendada para os adultos nascidos em 1970 ou depois, que nunca tiveram a doença nem foram vacinados contra o sarampo.
A DGS recorda que foram notificados na Europa, em 2017, mais de 14.000 casos de sarampo, triplicando o número de casos registados no ano anterior.
Relembra ainda que, em 2017, verificaram-se, a partir de dois casos importados de outros países, dois surtos de sarampo em Portugal, registando-se 27 casos confirmados e um falecimento.
As pessoas não protegidas pela vacinação correm maior risco de contraírem sarampo através do contacto com pessoas doentes ou em período de incubação da doença, provenientes de outros países", sublinha a DGS.
Quem for viajar, poderá necessitar de doses adicionais de vacina pelo que deve contactar a sua unidade de saúde ou consultar o seu médico assistente, adianta.
A Direção-Geral da Saúde lembra que "o sarampo é uma das doenças infecciosas mais contagiosas podendo provocar doença grave ou mesmo a morte".
Atualmente, em alguns países europeus, continuam a verificar-se surtos de sarampo, em crianças e adultos, adverte, sublinhando que "a vacinação continua a ser a melhor forma de evitar o sarampo".
A vacinação contra o sarampo é efetuada, gratuitamente, nas unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde.
Em caso de dúvidas, as pessoas podem contactar o SNS 24 através do número 808 24 24 24.
O sarampo provocou 35 mortes no ano passado na região europeia considerada pela Organização Mundial da Saúde, que inclui 53 países, onde foram registados mais de 20 mil casos.