O submarino "Arpão" regressou esta terça-feira a Lisboa após 120 dias de missão no Atlântico Sul, no âmbito da iniciativa "Mar Aberto", naquela que foi a primeira vez que um submarino nacional cruzou a linha do Equador.
Em comunicado, a Marinha escreve que o submarino, com uma guarnição de 35 militares e comandada pelo capitão-de-fragata Taveira Pinto, foi esta terça-feira recebido na Base Naval de Lisboa, situada em Almada. Esta missão foi realizada "no âmbito da Iniciativa Mar Aberto 23.2, no Atlântico Sul que contribuiu para o estreitamento das relações de cooperação militar e diplomáticas entre Portugal e cada um dos países visitados".
"No decurso da missão, o NRP Arpão visitou dois continentes e cinco países, nomeadamente, Cabo Verde, Brasil, África do Sul, Angola e Marrocos, tendo percorrido mais de 13.000 milhas e efetuado mais de 2.500 horas de navegação", detalha o ramo.
A Marinha salienta que se trata de "um marco histórico porque foi o primeiro submarino português a realizar uma missão deste tipo, tendo também sido a primeira vez que um submarino nacional cruzou a linha do Equador".
Na cerimónia de receção destes militares estiveram presentes o Secretário de Estado da Defesa Nacional, Carlos Lopes Pires, e o Chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Henrique Gouveia e Melo, entre outras entidades.