Nada a opor, desde que não haja riscos. A Confederação das Associações de Pais e Encarregados de Educação (CONFAP) até encararia como um sinal positivo o regresso dos alunos às escolas no dia 4 de maio.
A data foi anunciada na Renascença pelo primeiro-ministro, António Costa, como o limite para que as aulas presenciais possam ser retomadas, dando continuidade ao ano letivo nas salas de aula.
"Se, na altura, estiverem garantidas todas as condições de segurança, isso será um bom sinal para todos", considera o presidente da CONFAP, Jorge Ascenção, lembrando, porém, que, "até lá, será apenas uma expectativa e teremos que ver como tudo isto se vai desenrolar para perceber se é ou não possível".
Para o presidente da CONFAP, se António Costa avançou com o limite de 4 de maio é porque "terá informações dos especialistas e da Direção Geral de Saúde, de que essa é uma data possível".
O outro lado da moeda é a possibilidade de o Governo, ao apontar para o início de maio, correr o risco de desmobilizar professores e alunos do, até lá imprescindível, ensino à distância. Neste contexto, Jorge Ascenção está convencido de que o problema não se irá colocar.
"Julgo que não. Existem orientações claras para que, após o período das férias da Páscoa, as aulas sejam retomadas com ensino à distância. Mas que a data para o regresso às escolas seja 4 de maio, estamos a falar de três semanas, nas quais há muita coisa que se pode fazer", conclui.