A ministra do Trabalho garante que as medidas do Governo para apoiar a famílias e empresas são eficazes. No Parlamento, Ana Mendes Godinho revelou que só nos primeiros dois meses do ano foram pagos 468 milhões de euros para apoiar o emprego.
Os números “mostram bem a abrangência” da medida, disse a ministra em audição na Comissão de Trabalho e Segurança Social, onde fez um balanço sobre as várias medidas adotadas para mitigar o impacto da pandemia de Covid-19 no emprego.
“Existe uma grande procura por parte de duas medidas: seja de ‘lay-off’ simplificado, seja de apoio à retoma progressiva. Em termos globais, temos cerca de 487 mil trabalhadores e 80 mil empresas abrangidos por estes instrumentos, nos dois primeiros meses de 2021”, contabiliza.
Segundo a governante, até agora o Governo já pagou milhões em apoios às famílias, às empresas e aos trabalhadores.
No total, somam-se já “três mil milhões de euros em apoios pagos, o que inclui também isenções contributivas e reduções contributivas em algumas situações”, referiu na Assembleia da República.
Ana Mendes Godinho referiu ainda que o aumento do valor mínimo do subsídio de desemprego está previsto no Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) desde janeiro e começa a ser pago este mês com retroativos.
“Mais de 100 mil trabalhadores pediram o apoio à família” em fevereiro, acima dos 64 mil registados em janeiro, de acordo com o balanço apresentado pela ministra.
Esta ajuda está relacionada com os pais que tenham de faltar ao trabalho para cuidar dos filhos por causa do encerramento das escolas.
Durante a sua intervenção, aproveitou para agradecer aos trabalhadores pelo trabalho desenvolvido nos lares, adiantando que “esta foi a semana que tivemos menos óbitos nos lares deste que a pandemia começou”.
O número de surtos baixou 75% face à última vez que a governante esteve na Assembleia da República e houve uma redução de 98% dos óbitos nos lares no último mês.
Por isso, a governante agradeceu a “todos os que têm estado a dedicar a sua a vida aos outros e a todos os que trabalham no setor social”.