O Nacional respondeu a Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, que acusou o clube madeirense de não adiar o jogo desta época devido à recusa das águias em emprestar o extremo Diogo Gonçalves.
O clube alvinegro respondeu esta terça-feira e recorda um jogo em 2015/16, quando o Nacional "tinha a oportunidade de chegar às meias-finais da Taça de Portugal. O sorteio dos quartos de final ditou como adversário o Gil Vicente, então na II Liga, num jogo agendado para a quarta-feira, em Barcelos".
No domingo anterior, Nacional recebeu o Benfica, jogo que foi adiado aos 8 minutos devido a nevoeiro. As águias, na altura, exigiram "cumprimento dos regulamentos, recusando o adiamento para outra data, pelo que o encontro acabaria por se reatar pelas 12 horas de segunda-feira, jogando-se os 82 minutos em falta".
Apenas dois dias depois, o Nacional jogou em Barcelos contra o Gil Vicente e perdeu por 1-0: "A derrota sofrida neste dia tirou ao Nacional a possibilidade de chegar às meias-finais da competição".
No sábado, Vieira mostrou-se crítico do "estado do futebol português", momento em que revelou a exigência do seu homólogo do clube madeirense, em janeiro.
"Uma coisa que é revoltante, o presidente do Nacional, telefono para ele, que me diz que não pode adiar o jogo, mas se eu lhe emprestasse o Diogo Gonçalves já adiava o jogo. Veja o estado em que andamos no futebol", disparou o presidente do Benfica.
Vieira acusou, ainda, os madeirenses de falta de solidariedade, quando, diz, os encarnados já foram "muito solidários mesmo" com o clube presidido por Rui Alves, num momento em que a equipa atravessava uma grave crise sanitária ,que infetou com covid-19 mais de 27 pessoas da estrutura.