E se fosse teletrabalhar para o Havai?
07-12-2020 - 08:50
 • Marta Grosso

Está quase a terminar o prazo para se candidatar. A ilha tem em curso um programa para atrair profissionais talentosos que possam também contribuir para a comunidade.

E se, em vez de trabalhar em sua casa, fosse fazer teletrabalho para o Havai? Se era um sonho, saiba que pode estar mais perto de se tornar realidade. Este estado norte-americano decidiu convidar “profissionais talentosos” a viver e trabalhar na ilha.

O programa chama-se “Movers & Shakas” e as candidaturas estão abertas até ao dia 15 de dezembro. Para concorrer, tem de ter mais de 18 anos e estar em teletrabalho.

“É uma iniciativa para recrutar e acolher profissionais talentosos para ajudar a construir uma economia resiliente. O nosso objetivo é reconstruir a resiliência da nossa comunidade local, seguindo os princípios da cultura anfitriã do Havai”, lê-se no site oficial do programa.

O que se pede aos candidatos é que “deem do seu tempo e contribuam com as suas capacidades para a comunidade local, sem fins lucrativos”.

Em contrapartida, o Havai oferece as viagens de avião de ida e volta para Oahu, os hotéis onde pode ficar a viver e os locais onde irá trabalhar em “coworking”.

Os primeiros 50 candidatos a serem escolhidos terão as condições mais vantajosas, uma vez que farão parte do projeto-piloto.

Os selecionados têm de se mudar no prazo de um mês após a seleção e devem passar pelo menos 30 dias consecutivos no Havaí.

"O Havaí atualmente tem a menor taxa per capita de infeções por Covid do país, tornando-o um dos lugares mais seguros para se viver e trabalhar", refere o comunicado do programa.

Até agora, esta ilha do Pacífico registou mais de 18.000 casos de infeção pelo novo coronavírus e mais de 200 mortes com a doença que ele provoca, a Covid-19.

“Acreditamos que a normalização do teletrabalho apresenta uma oportunidade para os residentes locais voltarem para casa e para os profissionais que vivem fora do estado vivenciarem o Havai, não como turistas, mas como contribuintes e membros da nossa comunidade”, refere o criador da iniciativa, Jason Higa, à CNN.