A ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior diz que, nesta altura, há 15 mil camas para estudantes universitários deslocados e que, ainda durante o presente ano letivo, podem surgir mais 1.216.
A falta de alojamento para os estudantes universitários deslocados foi colocada em discussão, pelo PSD, na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças e de Educação e Ciência. A ministra espera libertar mais de um milhar de camas ainda em 2022/23.
"Relativamente a todas as novas requalificações que estão em execução, nós temos previsto para 2022/23, ainda durante este ano letivo, ter pelo menos 1.216 camas livres. No entanto, este valor ainda pode aumentar", esclareceu Elvira Fortunato.
O PSD quis saber se o Governo está a avançar com os contratos coletivos com instituições que possam disponibilizar alojamentos. A ministra referiu alguns casos.
"Foram encetadas conversações com a Conferência Episcopal e com a Conferência Nacional das Ordens e Institutos Religiosos para explorar a possibilidade de alojamento nas suas instalações. Existem já vários protocolos com algumas instituições de ensino superior, que possibilitaram a disponibilização de camas para os estudantes, mas estamos a trabalhar mais nesta oferta. Estão, também, em curso negociações com a Associação Mutualista Montepio, tendo em vista a concretização de um protocolo de colaboração que permita a inclusão da rede de residências daquela associação na Rede Nacional de Apoio ao Alojamento Estudantil", enumerou.
Questionada pelo deputado Alexandre Poço sobre quantas camas já foram contratualizas, a ministra não conseguiu responder.