A Polícia de Segurança Pública vai destruir, esta quarta-feira, mais de oito mil armas.
A iniciativa serve para marcar o Dia Internacional de Destruição de Armas, que se assinalou esta terça-feira, dia 9 de julho, a nível internacional.
O lema da iniciativa é "cada arma destruída não pode mais ser usada para matar, ferir ou intimidar", e leva vários países das Nações Unidas a promover ações similares de destruição de armas.
Por cá, o secretário de Estado da Administração Interna, Telmo Correia, estará presente na cerimónia, que decorre às 11h na empresa Transucatas, na Maia.
Ao todo, serão 8317 as armas que irão ser destruídas na manhã desta quarta-feira.
Em comunicado, a PSP assegura que, entre 2013 e 2024, destruiu mais de 303 mil armas (se incluirmos as que irão ser destruídas agora). Para além das armas, toneladas de munições e cartuchos também foram recebidos pelas autoridades para destruição: entre 2019 e 2024 o material recebido ultrapassou as 42 toneladas - cinco toneladas e meia só este ano.
Parte das armas destruídas foram adquiridas em operações da PSP e da GNR: só nos últimos três anos, "137 ações locais de policiamento de proximidade" contribuíram para o "bolo" final destas milhares de armas apreendidas e destruídas, mas a grande maioria do material foi adquirido em ações de fiscalização de armas e explosivos e em ações de fiscalização de caça.
Ao longo dos anos, mostra o gráfico da PSP, mais pessoas têm, igualmente, entregado material na sequência de ações de informação e sensibilização em matérias de armas e explosivos. Para garantir que mais armas ilegais são encontradas e destruídas, as duas forças de segurança vão realizar, entre 22 de julho e 11 de agosto, a operação "Armas em segurança, tour de verão".