No Dia de Portugal, Lisboa mostra que “está pronta” para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), garante o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, depois de visitar este sábado o recinto com alguns populares.
“Estamos prontos! A obra de infraestrutura está terminada, a obra de terraplanagem está terminada, o altar-palco está quase terminado e a obra da ponte pedonal também está quase terminada. Estamos a semanas. Foi mostrar também aos lisboetas aquilo que está feito. A cidade, no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, mostra que está pronta, que consegue realizar e fazer”, garante o autarca.
Este sábado é possível visitar o local onde vai decorrer a Jornada Mundial da Juventude, até às 17h00. Carlos Moedas, que fez o percurso ao início da tarde, garante que a reação é positiva.
“Trabalhadores da câmara, que estavam hoje muitos e em massa para ver o que estamos a fazer, muitas pessoas do parque das nações, pessoas que vinham também de fora, de outras cidades. Penso que houve uma excelente adesão, a ideia não era contar o número de pessoas que lá foram, mas passar a palavra, abrir à cidade. As pessoas chegavam e diziam: o que isto foi e o que isto vai ser! Era uma lixeira a céu aberto e agora vai ser um jardim.”
O autarca de Lisboa comenta ainda a presença do Papa, que está agora a recuperar de uma cirurgia recente. À semelhança do bispo auxiliar de Lisboa, D. Américo Aguiar, diz que não há nenhum plano alternativo, estão otimistas e preparados para receber Francisco.
“As notícias que recebemos são boas, temos todos muita esperança e, como diz D. Américo Aguiar, só temos um plano, o plano F, de Francisco. Estamos preparados”, sublinha.
À Renascença, Carlos Moedas comenta ainda as críticas dos polícias que reclamam mais ajudas de custos para a JMJ. O autarca lembra que esta é uma competência do Governo, mas está disponível para apoiar.
“Temos trabalhado em conjunto, mas isso é uma responsabilidade do Ministério da Administração Interna. Podemos dar todas as condições, estamos a tentar fazer o mais que podemos. Obviamente, o governo, se precisar de mais alguma coisa, pode contar sempre com o nosso apoio e o nosso trabalho”, afirma o presidente da Câmara de Lisboa.