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A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, espera que seja possível abrandar as medidas para travar a Covid-19 durante a época do Natal, mas sem relaxar.
“Nós em Portugal já estamos a projetar o que se poderá fazer no Natal, mas primeiro vamos ter que esperar para ver o impacto das medidas tomadas atualmente”, disse Graça Freitas, na conferência de imprensa desta segunda-feira.
A diretora-geral da Saúde explica que a epidemia continua “a crescer” neste momento, o país não pode “relaxar nas medidas, mas temos que tem em atenção que o seu nível de crescimento já foi mais acentuado no passado”.
A responsável avança uma “notícia boa e positiva” de “concelhos que já estiveram bastante piores, com incidências muito elevadas há algumas semanas, e que agora estão a mostrar tendência de abrandamento”.
“Acompanhamos as medidas previstas para o Natal e esperamos que quando lá chegarmos seja possível abrandar de alguma forma as medidas que temos agora, sem que abrandamento signifique qualquer tipo de relaxamento, temos que continuar a nossa vida de relação, mas minimizando ao máximo os riscos. Vamos ter Natal, com certeza. Com mais ou menos pessoas, à distância, mas estou certa que vamos comemorar”, sublinhou Graça Freitas.
Foram registadas mais 74 mortes e 4.044 casos de Covid-19 em Portugal nas últimas 24 horas, indica o boletim epidemiológico desta segunda-feira da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia estão confirmados 3.971 óbitos e quase 265 mil infeções.
Nos hospitais estão internadas mais 90 pessoas com Covid-19, num total de 3.241 pacientes. Destes doentes com coronavírus 498 estão em cuidados intensivos, mais sete em relação ao balanço anterior.
Lousada, Paços de Ferreira, Vizela, Guimarães, Freixo de Espada à Cinta, Felgueiras, Penafiel e Fafe são os municípios portugueses com maior incidência cumulativa de infeção pelo novo coronavírus, de acordo com os dados avançados esta segunda-feira pela DGS.