Através de um manifesto, a Federação Portuguesa pela Vida apelou a que as eleições legislativas sejam a "afirmação de uma cultura política de respeito pela vida e dignidade humanas". E dizem que este pedido é um "contributo ao trabalho e discernimento do sentido de voto".
A federação refere que "Portugal precisa de uma cultura de compromisso político-eleitoral" e considera que a maior parte dos partidos não apresenta "compromissos concretos" sobre os temas que defende ou refugiam-se numa "liberdade de consciência dos deputados", que priva os eleitores de fazerem uma escolha segura.
Este organismo, recorde-se, defende que a vida humana "é inviolável e deve ser reconhecida desde o momento da conceção até à morte natural", pelo que a sua proteção "implica sempre o reconhecimento da dignidade humana".
No documento, é destacada também a comunidade familiar, como sendo um "elemento fundamental e estruturante da sociedade", alegando que nos últimos anos, "têm sido postas em causa as liberdades de educação".
A federação denuncia ainda a tentativa de imposição de "um pensamento único e desestruturante sob o mote da ideologia de género".