O primeiro-ministro, Pedro Sanchez, admite convocar eleições gerais para 14 de abril, avança a agência EFE, que cita fontes governamentais.
A possibilidade de haver eleições gerais apenas um mês e meio antes das europeias decorre da perspetiva de uma rejeição de alterações ao Orçamento do Estado 2019, no parlamento. O debate começa na terça-feira num quadro em que é evidente o afastamento entre o PSOE e os independentistas catalães, que garantiram a possibilidade de Sanchez formar governo.
A estes dados junta-se a manifestação realizada no domingo, em Madrid, com as forças da direita - Partido Popular e Ciudadanos - e a formação de extrema-direita Vox a exigir eleições antecipadas.
A dissolução do parlamento e convocação de eleições poderá ser uma decisão a tomar na próxima semana, a 19 de Fevereiro, de forma a permitir que o sufrágio se realize antes das europeias. A possibilidade de juntar os dois atos eleitorais tem defensores, mas não é do agrado da cúpula do PSOE.