Coronavírus. EUA com 1.973 mortes em 24 horas
09-04-2020 - 07:59
 • Marta Grosso com Lusa

Trump acredita que a normalidade regressará ao país em breve e prevê que o número de vítimas mortais por Covid-19 fique abaixo de 100 mil. Os EUA já contam com mais de 429.000 pessoas infetadas.

Os Estados Unidos registaram, na quarta-feira (já quinta em Lisboa), 1.973 mortes causadas pela Covid-19. Isto, depois de, no dia anterior, terem também registado um número muito próximo dos 2.000, segundo a contagem da Universidade Johns Hopkins.

O número total de mortes nos Estados Unidos é neste momento de 14.695, tornando-se assim no segundo país com maior número de mortes desde que o surto começou.

Na quarta-feira, o Presidente norte-americano garantiu, em conferência de imprensa, que o combate contra à pandemia estava a correr melhor do que estavam à espera e que em breve tudo voltará ao normal.

“Estamos próximos de voltar a ter o nosso país de volta ao normal, mais cedo do que as pessoas pensam. Há muitos países impressionados com o que estamos a fazer”, disse Donald Trump, considerando que o pico “está perto”.

“Ainda haverá dias terríveis à frente, mas virão dias maravilhosos a seguir”, afirmou.

A primeira análise dos peritos apontava para um número de vítimas mortais entre 100 e 240 mil nos Estados Unidos. Trump acredita, agora, que não se chegará ao intervalo inferior.

Os Estados Unidos contam já com 435.160 pessoas infetadas com o novo coronavírus, desde o início do surto – mais de um quarto dos casos mundiais. Quase 23 mil pessoas já recuperaram.

Itália é o terceiro país do mundo com mais infetados, mas o primeiro em número de vítimas mortais, contabilizando 17.669 óbitos em 139.422 casos confirmados, segundo os últimos dados oficiais.

Espanha é o segundo país no mundo com mais casos confirmados de Covid-19.

Em todo o mundo, o novo coronavírus já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas, das quais morreram mais de 88 mil. Dos casos de infeção, cerca de 331 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.