A coligação PSD/CDS teve uma "grande vitória", afirmou o vice-presidente social-democrata Marco António Costa, poucos minutos depois do fecho das urnas.
"Todas as projecções conhecidas apontam para o facto inequívoco de que a coligação Portugal à Frente teve uma grande vitoria nesta noite eleitoral", declarou Marco António Costa, na sede de campanha da coligação PSD/CDS, em Lisboa.
O dirigente social-democrata e acrescentou que, se a vitória se confirmar, os dois partidos contam ser "chamados a governar, como será natural".
Estão "convictos de que os resultados que serão apurados criarão as condições para uma clareza total e absoluta da situação política portuguesa e, com isso, para que Portugal tenha todas as condições para ter um Governo estável".
Marco António Costa garante que a coligação vai governar de "forma total e comprometida" e trabalhar para todos os portugueses, os que votaram na coligação, os que votaram noutros partidos e os eleitores que ficaram em casa.
Depois falou o vice-presidente do CDS-PP. Nuno Melo defendeu que as projecções apontam para que a coligação tenha uma "legitimidade acrescida" e que o PS não tenha perdido "por poucochinho" mas com uma "derrota clara".
"O PS pode ter ficado com um resultado igual ao inferior aos das eleições europeias, o que significa também que o doutor António Costa, assim sendo, teve uma derrota clara, o que significa que não perdeu por poucochinho, foi mesmo uma derrota clara", afirmou Nuno Melo.
As três projecções das televisões são unânimes e dão a vitória à coligação Portugal à Frente (PSD/CDS).
Quando as projecções foram conhecidas candidatos, dirigentes e apoiantes do PSD e CDS-PP celebraram com palmas e gritos de "vitória, vitória" na sede de campanha, num hotel em Lisboa.
[notícia actualizada às 20h44]