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O presidente Associação Cristã de Empresários Católicos (ACEGE), João Pedro Tavares, defendeu que “cada um de nós [no mundo laboral] é uma pessoa e não um recurso”.
“Numa sociedade de likes falamos de amor”, sublinhou.
A defesa de mais humanismo no mercado foi uma das reflexões que ficaram no discurso de encerramento do 26.º Congresso Mundial de Empresários Católicos, que terminou este sábado em Lisboa, e que tinha como tema “Os negócios como uma vocação nobre”.
O anfitrião, no final de três dias de debates intensos, afirmou que chegou a altura de “pôr isto tudo junto, se queremos ser inclusivos”.
“Temos de nos juntar e começar por nós próprios”, reiterou.
João Pedro Tavares defendeu que aquela não foi “uma sessão de fecho”, foi “uma sessão de abertura para o futuro”.
O presidente da ACEGE considera ainda que se demonstrou que os empresários católicos não são uma rede, “somos irmãos”.
Na reflexão final, o presidente da UNIAPAC, o chileno Rolando Medeiros, enumerou alguns pontos que a organização tem de melhorar nos próximos eventos. A interação entre os conferencistas e a audiência e a necessidade de ter oradores mais jovens são dois aspetos a rever.
O próximo Congresso Mundial de Empresários Católicos, organizado pela UNIAPAC, ocorrerá em 2021, em Manila, nas Filipinas, ano em que se comemoram os 500 anos de cristianismo naquele país asiático.