O grupo SATA está em reestruturação, mas o seu CEO, Luís Rodrigues, garantiu hoje no Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) que o processo está a correr bem. Tal como a TAP, espera que em breve Bruxelas aprove o Plano de ajuda à companhia aérea açoriana.
À semelhança do que aconteceu com outras companhias de aviação, para a SATA 2020 foi um ano para esquecer, assim com o primeiro semestre de 2021. Mas, segundo Luís Rodrigues, a partir de abril/maio, à medida que as restrições decorrentes da pandemia iam sendo levantadas, as pessoas ganharam confiança e retomaram as viagens.
“Tivemos um verão fantástico, apenas 7% abaixo de 2019 e neste momento estamos praticamente ao nível desse ano. O que, comparado com outras companhias aéreas, é muito bom, não temos razões para nos queixar, revelou com satisfação Luís Rodrigues no painel “10 minutos à conversa”, em que respondeu ao que anda a SATA a fazer.
Para o CEO do grupo de aviação dos Açores, isso deve-se à pontualidade na ordem dos 90%, “o que é muito bom porque elimina tudo o que são compensações ao cliente por atrasos; e por outro lado, porque as pessoas apreciam esse fator e criam maior confiança e fidelidade”.
Além disso, na barra de valores que mede a relação entre os que não recomendam e os que recomendam a companhia aérea, a SATA está em 54, acima dos 51 das companhias aéreas em geral e ainda mais dos 45 conseguidos pelas companhias americanas.
Resultados que, segundo Luís Rodrigues, assentam nos três pilares da estratégia da SATA: obsessão pela satisfação do cliente, rapidez e transparência nas decisões e envolvimento interno de todos os que são importantes na tomada de uma decisão, aos mais diversos níveis.