O número de mortos na Índia devido às chuvas de monção subiu para 159, segundo as autoridades, que procuram centenas de pessoas desaparecidas.
A costa oeste do país está a ser afetada por fortes chuvadas, desde quinta-feira passasa, com os serviços meteorológicos a emitirem novos alertas de precipitação.
No Estado de Maharasthra morreram 149 pessoas, das quais mais de 40 num deslizamento de terras que atingiu a aldeia de Taliye, no sul de Mumbai (antiga Bombaim), centro financeiro da Índia. Cerca de 230 mil pessoas tiveram de ser deslocadas.
"A chuva, as inundações, a água não são novidade para a população, mas desta vez o que chegou era inimaginável. As pessoas não puderam salvar os seus bens devido à subida rápida das águas", declarou à imprensa o chefe do Governo do Estado de Maharasthra, Uddhav Thackeray, depois de ter visitado a cidade de Chiplun, a sul de Mumbai.
Em certos locais da cidade, o nível da água atingiu cerca de seis metros na quinta-feira, após um dia a chover sem parar, provocando inundações em casas e estradas.
Oito doentes com Covid-19 terão morrido no hospital devido a uma paragem dos ventiladores causada por um corte de energia.
No Estado vizinho de Goa, uma mulher morreu afogada.
Mais a sul, no Estado de Karnataka, o número de mortos subiu de três para nove. Quatro pessoas estão dadas como desaparecidas.
Inundações e deslizamentos de terra são frequentes na Índia durante a estação da monção (junho-setembro). Contudo, de acordo com os peritos, as chuvas próprias da estação estão a ser cada vez mais intensas devido ao aquecimento global.