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O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) defende a realização de teste de imunidade “em larga escala”.
Numa altura em que surgem indicações sobre novos surtos em lares, o Padre Lino Maia argumenta que esta medida deve avançar o quanto antes. “Penso que era de todo conveniente que fossem feitos testes a todos os utentes de lares novamente porque estamos a ver que a vacina, sendo muito importante, não é 100% eficaz e sobretudo não é 100% eterna, pelo menos parece”, explica.
Lino Maia acrescenta que depois dessa “bateria de testes” deve ser feita uma avaliação e ponderar a “possibilidade de uma terceira toma da vacina”.
Nestas declarações, reforça ainda a necessidade de tornar obrigatória a vacina contra a Covid para todos os que trabalham com os mais vulneráveis.
“Moralmente já são obrigados a vacinarem-se, mas legalmente não são”, diz Lino Maia, defendendo que a essa obrigatoriedade devia ser estabelecida.
De acordo com os dados disponibilizados pela Direção-Geral da Saúde, à agência Lusa, há 53 surtos ativos em lares, envolvendo 829 casos de infeção diagnosticados.
Por administração regional de saúde, era em Lisboa e Vale do Tejo que se contavam mais surtos (25) e pessoas infetadas (270). No Norte havia 10 surtos e 247 pessoas infetadas, no Alentejo oito surtos e 68 infeções, no Centro seis surtos e 138 infetados e no Algarve quatro surtos e 106 pessoas infetadas.
A pandemia de Covid-19 fez pelo menos 4.247.424 mortos em todo o mundo, entre mais de 200,1 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, desde que a OMS detetou a doença na China em finais de dezembro de 2019, segundo o balanço da AFP com base em dados oficiais.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.422 pessoas e foram registados 979.987 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.