Ataque com morteiros na Síria atinge local onde estão peritos da ONU
26-08-2013 - 10:49
Técnicos das Nações Unidas começam esta segunda-feira a investigar a alegada utilização de armas químicas no ataque da semana passada contra civis, onde terá provocado a morte a mais de mil pessoas.
Pelo menos dois projécteis de morteiro atingiram uma zona de Damasco onde estão alojados os peritos das Nações Unidas. Técnicos em armas químicas vão começar, esta segunda-feira, a investigar o alegado ataque químico que terá feito mais de mil mortos.
Segundo relatos de moradores dessa zona feitos à agência Reuters, um dos morteiros terá caído perto do hotel Four Seasons, onde a equipa da ONU estava hospedada.
Os meios de comunicação, controlados pelo regime do presidente Bashar de al-Assad, dizem que os ataque foi levado a cabo pelos rebeldes. Ainda segundo a agência de notícias estatal SANA, os dois projécteis feriram três pessoas.
Apesar das acusações da oposição e das suspeitas da comunidade internacional de terem sido utilizadas armas químicas contra a população, na passada quarta-feira, dia 21, as forças governamentais de Bashar Al-Assad desmentem.
As investigações aos alegados ataques começam hoje, numa altura, em que ainda se aguarda a decisão do Presidente norte-americano, Barack Obama, quanto a uma eventual intervenção militar na Síria.
Assad recorda fracasso americano no Vietname
Mas o presidente sírio, em entrevista ao jornal russo "Izvestia", citado pela Reuters, lembra que "o fracasso espera pelos EUA, tal como em todas as guerras anteriores que desencadeou, desde o Vietname até aos dias de hoje".
O presidente de França assegurou também que a resposta da comunidade internacional ao alegado ataque químico nos arredores de Damasco será dada esta semana. Respostas que podem passar, segundo François Hollande, pelo “reforço das sanções internacionais até incursões aéreas, passando por armar os rebeldes". Já Moscovo aconselha prudência e diz que o uma intervenção militar seria um erro trágico.
Também hoje, chefes militares de dez países, incluindo dos Estados Unidos, reúnem-se na Jordânia para abordar a possível utilização de armas químicas contra civis sírios. O encontra decorre à porta fechada, num lugar desconhecido pelos meios de informação e é dirigido pelo chefe do Estado Maior Conjunto norte-americano, general Martin Dempsey, e pelo seu homólogo da Jordânia, general Misha al Zaben, informa a agência EFE citando fontes governamentais jordanas.
Além desses dois países, participam na reunião chefes militares do Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá, Turquia, Arábia Saudita e Qatar.
A guerra civil da Síria já fez mais de 100 mil mortos e quatro milhões de refugiados.
Segundo relatos de moradores dessa zona feitos à agência Reuters, um dos morteiros terá caído perto do hotel Four Seasons, onde a equipa da ONU estava hospedada.
Os meios de comunicação, controlados pelo regime do presidente Bashar de al-Assad, dizem que os ataque foi levado a cabo pelos rebeldes. Ainda segundo a agência de notícias estatal SANA, os dois projécteis feriram três pessoas.
Apesar das acusações da oposição e das suspeitas da comunidade internacional de terem sido utilizadas armas químicas contra a população, na passada quarta-feira, dia 21, as forças governamentais de Bashar Al-Assad desmentem.
As investigações aos alegados ataques começam hoje, numa altura, em que ainda se aguarda a decisão do Presidente norte-americano, Barack Obama, quanto a uma eventual intervenção militar na Síria.
Assad recorda fracasso americano no Vietname
Mas o presidente sírio, em entrevista ao jornal russo "Izvestia", citado pela Reuters, lembra que "o fracasso espera pelos EUA, tal como em todas as guerras anteriores que desencadeou, desde o Vietname até aos dias de hoje".
O presidente de França assegurou também que a resposta da comunidade internacional ao alegado ataque químico nos arredores de Damasco será dada esta semana. Respostas que podem passar, segundo François Hollande, pelo “reforço das sanções internacionais até incursões aéreas, passando por armar os rebeldes". Já Moscovo aconselha prudência e diz que o uma intervenção militar seria um erro trágico.
Também hoje, chefes militares de dez países, incluindo dos Estados Unidos, reúnem-se na Jordânia para abordar a possível utilização de armas químicas contra civis sírios. O encontra decorre à porta fechada, num lugar desconhecido pelos meios de informação e é dirigido pelo chefe do Estado Maior Conjunto norte-americano, general Martin Dempsey, e pelo seu homólogo da Jordânia, general Misha al Zaben, informa a agência EFE citando fontes governamentais jordanas.
Além desses dois países, participam na reunião chefes militares do Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá, Turquia, Arábia Saudita e Qatar.
A guerra civil da Síria já fez mais de 100 mil mortos e quatro milhões de refugiados.