O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, confirma avanços após reunião com o Ministério da Educação, mas a negociação vai continuar. A próxima reunião é esta sexta-feira a partir das 17h30 depois de horas "a partir pedra".
Mário Nogueira confirma que o Governo vai começar a pagar a reposição salarial do tempo de serviço congelado ainda nesta legislatura e não só em 2020.
Ficou claro, para a Fenprof, que, se “os professores perderam nove anos, quatro meses e dois dias, é esse o tempo que terá de surgir esta sexta-feira no documento e que o início da recuperação terá lugar ainda na actual legislatura, não em 2020”.
“Estamos ainda a discutir o términus dessa recuperação”, refere Mário Nogueira. “O tempo vai ser recuperado. O tempo de serviço não se negoceia, conta-se”, referiu.
O sindicalista, sem dar todos os pormenores, adianta que “vai ser respeitado integralmente o estatuto da carreira docente, o que significa que não haverá qualquer mexida no estatuto”.
Mário Nogueira garante ainda que em Janeiro os professores “vão ser colocados no escalão a que têm direito”.
Na discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2018, que decorreu na quarta-feira no parlamento, a secretária de Estado Alexandra Leitão já tinha revelado que qualquer reposição do tempo de serviço dos professores ficaria de fora do próximo orçamento.
Na terça-feira, o primeiro-ministro anunciou que o cronómetro da carreira dos professores iria voltar a contar para efeitos de progressão, lembrando no entanto que a reposição imediata e total dos anos de congelamento custaria 650 milhões de euros.
[actualizado às 02h00]