A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a GNR e a PSP lançam na terça-feira a campanha “Taxa Zero ao Volante” para alertar os condutores para os riscos da condução sob efeito do álcool.
A iniciativa, que vai decorrer entre os dias 23 e 29 de maio visa está inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2023 e visa alertar os condutores para os riscos da condução sob a influência do álcool.
“Um em cada três condutores mortos em acidentes de viação apresenta uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 0,5 g/l e três em cada quatro destes condutores apresentam uma taxa igual ou superior a 1,2 g/l”, referem as autoridades em comunicado.
A ANSR, a PSP e a GNR aludem a vários estudos científicos, afirmando que “conduzir sob a influência do álcool causa várias perturbações, designadamente, ao nível cognitivo e do processamento de informação, bem como alterações na capacidade de reagir aos imprevistos, e descoordenação motora”.
“O álcool também diminui o campo visual, provocando a chamada visão em túnel. Esta perda de capacidades, bem como as alterações de comportamento que podem levar a estados de euforia e desinibição, aumentam de forma muito significativa o risco de envolvimento em acidentes rodoviários”, destacam.
De acordo com o comunicado, a campanha assenta em ações de sensibilização da ANSR no continente e na Madeira, além de operações de fiscalização da PSP e da GNR em estradas com grande circulação automóvel.
As ações de sensibilização vão ocorrer em simultâneo com operações de fiscalização nas seguintes localidades:
- Dia 23 de maio, às 15h00: IC 2 – Casal Machado;
- Dia 24 de maio, às 16h00: Largo de Camões, Faro;
- Dia 25 de maio, às 15h00: EN 260, km 0 (Rotunda da Força Aérea), Beja;
- Dia 26 de maio, às 14h30: Avenida do Bonfim, Portalegre;
- Dia 29 de maio, às 14h00: EN 4, Km 143, Évora.
A ANSR, a GNR e a PSP relembram que a “condução sob a influência do álcool é um risco para a sua segurança e dos outros”, alertando que “com uma taxa de álcool no sangue de 0,5 g/l o risco de sofrer um acidente grave ou mortal duplica e que os acidentes que decorrem da condução sob a influência do álcool são particularmente graves2.
Por fim, as autoridades recordam que “a sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada”.