O Papa considera "inaceitável" o ataque ocorrido na Síria e voltou a apelar ao fim da guerra e à ajuda das populações.
"Assistimos horrorizados aos últimos acontecimentos na Síria, Exprimo a minha firme rejeição pela inaceitável tragédia ocorrida ontem na província de Idib, onde foram mortas dezenas de pessoas indefesas, incluindo crianças. Rezo pelas vítimas e seus familiares e faço um apelo à consciência de todos os que têm responsabilidade política, a nível local e internacional, para que acabe esta tragédia e se alivie esta cara população há demasiado tempo esgotada pela guerra", disse Francisco esta quarta-feira, na Praça de São Pedro, depois da audiência geral.
"Encorajo os esforços dos que, apesar da insegurança e dos problemas, se esforçam em fazer chegar a ajuda aos habitantes daquela região", apelou ainda..
O número de vítimas mortais devido ao bombardeamento químico de terça-feira em Khan Cheikhoun, no norte da Síria,
subiu para 72, incluindo 20 crianças, informou o Observatório Sírio dos
Direitos Humanos.
A organização não-governamental alertou que nas últimas horas aconteceram novos bombardeamentos, realizados por aviões de guerra não identificados.
O Governo de Damasco e a oposição culparam-se mutuamente pelo ataque à localidade na província de Idlib, uma região controlada maioritariamente pelos rebeldes e facções islâmicas.
Dramático evento na Rússia
Francisco lamentou ainda o ataque de segunda-feira, no metro da cidade russa de São Petersburgo.
"O meu pensamento vai, neste momento, para o
grave atentado de há dias no metropolitano de São Petersburgo que provocou
vítimas e perdas na população. Ao confiar à misericórdia de Deus todos os que
tragicamente desapareceram, exprimo a minha proximidade aos seus familiares e a
todos os que sofrem por causa deste dramático evento", disse na mesma ocasião.
As autoridades russas responsáveis pela investigação confirmaram o nome de Akbarzhon Jalilov, de 23 anos, como o homem por detrás do atentado que matou 14 pessoas e feriu 51.