É o fim anunciado das requisições de exames médicos em papel. Os médicos dos centros de saúde já podem prescrever todos os meios complementares de diagnóstico e terapêutica por SMS ou email.
A funcionalidade existia apenas para alguns exames, mas segundo o presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde passa a abranger todas as especialidades.
“A grande diferença é que passou a ser a generalidade dos exames, agora é possível uma radiografia, um TAC ou testes para identificar se tem alergias. Ou seja, são várias as áreas que agora completaram o leque de exames que passaram a ser possíveis e serem requisitados por via eletrónica.”
Luís Goes Pinheiro revela ainda que vai ser alargada a todo o país uma outra funcionalidade que já existe em alguns centros de saúde, a qual garante que todos os utentes têm resposta. Ao fazer uma chamada ela fica gravada e depois o médico ou enfermeiro respondem.
“Visa garantir que quando um utente liga para uma unidade de cuidados de saúde primários é recolhida automaticamente informação para posteriormente ser contactado. As pessoas em vez que serem atendidas em tempo real, a chamada é sempre devolvida, garantindo quem há um menor número de chamadas para a unidade, mas que é atendido um maior número de pessoas”, explica.
A procura da linha SNS 24 não reflete o pico de afluência às urgências hospitalares que se tem verificado as últimas semanas. O presidente dos Serviços Partilhados diz até que o volume de chamadas tem vindo a cair.
Perto de 150 mil pessoas receberam aconselhamento psicológico através da linha SNS24. Deste total, cerca de 10 mil são profissionais de saúde.
Em dois anos, os psicólogos têm respondido em média a 200 chamadas por dia.
A linha de aconselhamento psicológico foi criada há dois anos para dar uma resposta de proximidade em saúde mental durante a pandemia.