Os chefes de Estado-Maior da NATO reúnem-se a partir desta quarta-feira em Bruxelas, com uma ordem de trabalhos centrada na capacidade da indústria da defesa, no planeamento operacional e prontidão e nos desafios que enfrenta a Aliança Atlântica.
No encontro, que se prolonga até quinta-feira, os líderes militares dos atuais 31 Estados-membros da Aliança e de países convidados vão avaliar e definir os próximos passos das decisões tomadas pelos chefes de Estado e de Governo na cimeira de Vilnius, que decorreu em julho de 2023.
Na capital da Lituânia, os líderes políticos acordaram medidas para reforçar a defesa e a dissuasão da NATO a longo prazo, em todos os domínios e contra todas as ameaças e desafios.
Um dos pontos-chave desta estratégia são os chamados planos regionais - planos geograficamente específicos - concebidos para dissuadir e defender contra as duas ameaças descritas no Conceito Estratégico e na Estratégia Militar da NATO: Rússia e os grupos terroristas.
Na capital belga, os chefes de Estado-Maior reunir-se-ão, pela primeira vez, no formato Conselho NATO-Ucrânia para debater "a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, a situação no terreno e o apoio continuado da NATO e dos aliados à Ucrânia", indicou uma nota informativa da Aliança.
A par da Suécia, Austrália, Japão, Nova Zelândia e Coreia do Sul também figuram entre os países convidados da reunião para discutirem a situação estratégica de segurança na região do Indo-Pacífico, os desafios regionais e as suas implicações para a segurança global. A próxima cimeira da NATO, agendada para Washington em julho de 2024, também será abordada.
O Comité Militar, a mais alta autoridade militar da NATO, é a principal fonte de conselhos militares para os órgãos civis de decisão da Aliança.