Rui Pinto foi acusado, esta quinta-feira, dos crimes de extorsão na forma tentada e acesso ilegítimo, pelo Ministério Público, o que significa que continuará em regime de prisão preventiva, segundo avançam o "Expresso" e o "Correio da Manhã".
O alegado "hacker" está em prisão preventiva desde o dia 22 de março e seria libertado no domingo, após cumpridos os seis meses de prisão preventiva, caso não fosse acusado pelo Ministério Público.
Em causa, está o caso do acesso ilegítico aos e-mails da Doyen e do Sporting. O advogado de Rui Pinto, Aníbal Pinto, foi também acusado, como confirmou em declarações ao "Expresso".
Rui Pinto foi detido na Hungria, ao abrigo de um mandado de captura internacional, e foi extraditado para Lisboa, acompanhado por elementos da Polícia Judiciária.
O também colaborador do "Football Leaks" terá entrado, em setembro de 2015, no sistema informático da Doyen Sports, com sede em Malta, e é também suspeito de aceder ao endereço de correio eletrónico de membros do Conselho de Administração e do departamento jurídico do Sporting e, consequentemente, ao sistema informático da SAD leonina.