É a terceira força política na Madeira, mas agora dois irmãos divididos podem prejudicar o partido nas próximas eleições na Madeira.
O "Juntos Pelo Povo" chegou a ter cinco deputados eleitos (agora tem três) e há dez anos venceu a Câmara de Santa Cruz com maioria absoluta.
É aí mesmo que há quem fale em traição, num golpe interno por parte dos deputados do partido.
Os dois irmãos, Filipe e Élvio Sousa, um era presidente, o outro secretário-geral do partido, estão agora de costas voltadas.
Élvio, o cabeça de lista deixou fora das listas o irmão Filipe.
Filipe abandonou a presidência do "Juntos Pelo Povo" e não está a
fazer campanha eleitoral.
As sondagens colocam o JPP a descer, mas Élvio Sousa diz à Renascença que não está zangado com o irmão.
"Houve de facto uma situação interna, mas não é verdade que estou zangado com o Filipe. Antes pelo contrário", refere.
Élvio Sousa diz que as sondagens "são indicadores", mas não são "preocupantes".
O representante do partido pede a Miguel Albuquerque para cumprir a decisão do tribunal e fazer com que as lojas do aeroporto paguem IMI.
"Aliviar a carga de todos os madeirenses e dizer que os milionários que tiveram quatro mil milhões de euros de lucro, possam pagar também a sua contribuição", aponta.
Pelas contas de Élvio Sousa, a Câmara de Santa Cruz iria receber um milhão de euros de receita do IMI.