"É imperioso pôr em prática” uma “nova Pastoral”, que não se preocupe apenas com o peregrino, mas “com todos os turistas", tornando-se "verdadeiramente útil e visível", defende a mensagem divulgada esta segunda-feira pela Pastoral do Turismo.
No texto, o organismo da Conferência Episcopal Portuguesa considera "decisivo" a Igreja encarar o turismo religioso "como uma atividade criadora de pontes".
Sublinha ainda que "só abrindo as portas, promovendo uma Pastoral do Turismo que acolhe todas as visões e não mais vive cerrada em ideias limitadas e contidas, estaremos a caminhar no sentido de vencer os conflitos e as diferenças".
"É esta a Pastoral do Turismo que propomos: a que procura renovar os caminhos da evangelização, da Palavra, da partilha e da descoberta interior; uma Pastoral que nos faz sair dos lugares do quotidiano, do que é conhecido, ou comum, para lugares que acrescentam sentido à pertença religiosa; a que nos permite pensar de outra forma e que nos faz mais conhecedores do outro, dando as mãos a diferentes comunidades, no sentido de divulgar e valorizar a identidade, a cultura, o valor patrimonial de cada uma, de cada lugar, de cada pessoa."
"Propomos uma Pastoral do Turismo de 'artífices da Paz'!", conclui a mensagem divulgada a propósito do Dia Mundial do Turismo, que se assinala a 27 de outubro.