Os intervenientes na Conferência do Clima das Nações Unidas (COP28), que começou hoje no Dubai, chegaram a um acordo sobre a forma de pôr em prática o Fundo de Perdas e Danos, que vai ajudar países menos desenvolvidos especialmente vulneráveis às alterações climáticas.
O acordo já foi saudado pelas maiores associações ambientalistas internacionais.
O Fundo será coordenado pelo Banco Mundial nos primeiros quatro anos. Os países ricos vão contribuir de forma voluntária. O fundo terá que ter pelo menos 100 mil milhões de dólares todos os anos até 2030.
O dinheiro para este fundo já começou a aparecer. Os Emirados Árabes Unidos anunciaram na COP28 um contributo de 100 milhões de dólares, mesma verba que será disponibilizada pela Alemanha. O Reino Unido apoia com 40 milhões de libras, os EUA com 17,5 milhões de dólares e o Japão com outros 10 milhões.
Em declarações à Renascença, a eurodeputada Lídia Pereira, relatora do Parlamento Europeu para a COP28, considera que este é um dos temas mais sensíveis das negociações climáticas, pelo que a existência de um acordo é de saudar.