O Presidente dos Estados Unidos está a equacionar conceder um perdão presidencial ao seu antigo diretor de campanha, Paul Manafort, que foi condenado de fraude bancária e fiscal, adiantou a cadeia de televisão Fox News.
O canal vai transmitir uma entrevista exclusiva com o Presidente.
"Ele mencionou perdoar Manafort. E disse que o está a considerar. Eu acho que ele se sente mal por Manafort. Eles eram amigos, trabalharam juntos muito tempo, por 100 dias, e o Presidente não sabia nada sobre toda a questão da impostos", acrescentou a jornalista Ainsley Earhardt, que conduziu a entrevista a Donald Trump.
O Presidente já se tinha manifestado na terça-feira "muito triste" com a condenação do seu antigo diretor de campanha considerado culpado de fraude bancária e fiscal.
“Sinto-me muito triste”, disse Trump à imprensa ao chegar a Charleston, na Virgínia ocidental, reiterando que Manafort é “um homem de bem” e que a sua condenação faz parte da “caça às bruxas”, a expressão que utiliza para designar a investigação sobre um eventual conluio entre Moscovo e a sua equipa de campanha nas eleições presidenciais de 2016.
No tribunal de Alexandria, perto de Washington, o júri chegou a acordo sobre oito das 18 acusações que pesavam contra Manafort, no final do primeiro julgamento diretamente resultante da investigação sobre uma eventual ingerência russa nas eleições presidenciais de 2016 de que saiu vencedor o atual inquilino da Casa Branca.
Este veredito parcial, a que se seguirá, em data ainda por definir, o anúncio da pena de Manafort, que incorre em vários anos de prisão, levou o juiz, T.S. Ellis a anular uma parte do julgamento.