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Espetadores de espetáculos e eventos culturais em espaços fechados vão ter de usar máscara, mas os artistas não.
As normas da DGS para a cultura foram publicadas esta quinta-feira e pedem ainda que todos os locais disponham de postos de desinfeção em diversos locais, para clientes e colaboradores, bem como de entradas e saídas em circuitos separados, sempre que isso for possível.
“Todos os colaboradores devem ter conhecimento, formação e treino relativamente ao Plano, incluindo o reconhecimento de sinais e sintomas compatíveis com COVID-19”, diz ainda o documento da DGS.
Em salas de espetáculos fechados pede-se que seja deixada uma cadeira livre entre cada espetador, excetuando, naturalmente, coabitantes e as primeiras duas filas, a contar do palco, não devem ser ocupadas, a não ser que seja possível garantir um espaço de dois metros entre este e os espetadores.
A entrada dos espetadores deve ser feita de forma ordenada, por fila e lugar, para evitar cruzamento de pessoas.
Nos espetáculos com música ao vivo, as orquestras não podem atuar no fosso, ou poço, e havendo coro, os seus membros devem colocar-se em fila, respeitando distâncias sempre que possível.
As portas das salas devem, sempre que possível, ser mantidas abertas para evitar que sejam manipuladas e pede-se ainda que os bilhetes sejam adquiridos de antemão, e de preferência utilizando meios que evitem o contacto físico.
“As áreas de espera e de atendimento devem ser organizadas por forma a evitar a formação de filas, garantido o distanciamento de 2 metros entre pessoas que não sejam coabitantes, através da sinalização de circuitos e marcações físicas de distanciamento (verticais ou com marcação no chão, por exemplo)”, acrescenta o documento.
No que diz respeito à circulação de ar, a DGS exige que a ventilação seja garantida, sem recirculação do ar.
Bibliotecas a 50% e museus com 1 visitante por cada 20m2
As bibliotecas, livrarias e similares têm algumas regras próprias, incluindo a limitação da lotação a 50%.
É vedada a leitura em espaços que não sejam destinados a esse efeito e a DGS diz mesmo que "se houver espaços ou áreas destinadas ou que convidem à leitura sem garantia de separação e distanciamento físico entre visitantes, excetuando-se as salas definidas para o efeito, estas devem ser encerradas e o mobiliário (ex.: bancos, cadeiras, entre outros) deve ser retirado."
Já em relação a museus, palácios e monumentos, a lotação fica limitada a 1 visitante por cada 20m2 e abre-se a possibilidade de limitar o tempo de presença de cada pessoa, para evitar concentrações.
Por fim, em relação a espetáculos ao ar livre, estes passam a ser exclusivos para portadores de ingresso, que é obrigatório mesmo quando o evento é gratuito, e o espaço para o efeito deve ser bem delimitado. O tempo de entrada e saída deve ser alargado, para evitar concentrações.
Com a continuação do desconfinamento progressivo, a abertura de espaços culturais deve acontecer nesta próxima fase, que se inicia no dia 1 de junho, segunda-feira.
As normas completas, publicadas pela DGS, podem ser lidas aqui.
[Notícia atualizada às 21h29]