A União das Mutualidades Portuguesas está a pedir às suas instituições "que mobilizem recursos para o acolhimento de refugiados da guerra na Ucrânia ao nível do alojamento, alimentação, apoio no acesso a cuidados de saúde e à integração laboral de adultos ou de crianças em creches, jardins de infância, entre outros".
Em comunicado, o presidente do Conselho de Administração, Luís Alberto Silva, lembra que a situação na Ucrânia "diz respeito a cada um de nós, em qualquer ponto do globo" e que "o movimento mutualista não poderá cruzar os braços" perante o drama das pessoas e das famílias que se vêm obrigadas a deixar o seu país.
Respondendo ao apelo humanitário lançado às mutualidades pela Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, a UMP está a proceder a "um levantamento exaustivo e urgente" junto das suas filiadas em todo o país, das condições que poderão reunir, de imediato, para acolher refugiados ucranianos e garantir recursos que assegurem a sua rápida integração no nosso país".
Na nota, a UMP refere que "em mais de oito séculos de história em Portugal, o mutualismo sempre tem estado ao lado das pessoas e das suas necessidades", partilhando "os valores da solidariedade, entreajuda, proteção, cidadania e inclusão social". E num contexto como este, "deverá, também, mobilizar-se para este enorme desafio".
Entre as mutualidades portuguesas, "há instituições com experiência no acolhimento de refugiados, organizações não governamentais para o desenvolvimento, que dinamizam respostas na área da saúde, infância, inserção e formação profissional".