O forte terramoto que atingiu o Japão no primeiro dia do ano fez, pelo menos 48 mortos, segundo as autoridades da província de Ishikawa, citadas pela a agência Reuters. Há ainda dezenas de feridos.
As autoridades lutam agora contra o tempo, na corrida para tentar encontrar sobreviventes.
Desde segunda-feira ocorreram no Japão mais de 150 terramotos de intensidade variável, o mais forte com uma magnitude de 7,6 na escala de Richter.
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, veio admitir "numerosas vítimas", para além de "danos materiais significativos", "edifícios desmoronados e incêndios".
"Salvar vidas é a nossa prioridade e estamos a travar uma batalha contra o tempo", disse o chefe do Governo japonês, acrescentando que é "fundamental que as pessoas presas nas casas sejam resgatadas imediatamente".
Entretanto, as autoridades japonesas suspenderam o alerta de tsunami que tinha sido emitido.
O sismo teve epicentro na península de Noto e levou as autoridades a ativar o alerta de tsunami, que esteve em vigor durante 18 horas, ao longo da costa ocidental das ilhas de Honshu e Hokkaido e do norte da ilha de Kyushu.
[Notícia atualizada às 08h15 com novo balanço de vítimas]