A antiga secretária que trabalhava num campo de concentração nazi. Imrgard Furchner foi condenada a dois anos de prisão, com pena suspensa, por cumplicidade nos assassinatos de mais de 10.505 pessoas.
A mulher, atualmente com 97 anos, foi contratada ainda adolescente para trabalhar em Stutthof onde desempenhou funções entre 1943 e 1945. É uma das poucas mulheres a ser julgada por crimes cometidos durante o Holocausto.
De acordo com a BBC, apesar de Irmgard Furchner ser trabalhadora civil, o juiz entendeu que estava plenamente ciente do que acontecia no campo de concentração.
Estima-se que cerca de 65.000 pessoas tenham morrido em condições horrendas em Stutthof, incluindo prisioneiros judeus, polacos não-judeus e soldados soviéticos capturados.
Stutthof fica localizada perto da moderna cidade polaca de Gdansk, e usou uma variedade de métodos para assassinar os detidos tendo alguns milhares morrido em câmaras de gás.
O tribunal de Itzenhoe, no norte da Alemanha, ouviu sobreviventes do campo de concentração, alguns dos quais morreram durante o julgamento.
Quando o julgamento começou, em setembro de 2021, Irmgard Furchner fugiu da casa de repouso onde se encontrava tendo sido encontrada, depois, pela polícia numa rua de Hamburgo.