Pentágono diz que missão foi “precisa, avassaladora e eficaz”
14-04-2018 - 15:20

Porta-voz dos militares americanos diz que há provas de que houve mesmo um ataque químico em Ghouta, mas a informação é classificada e não pode ser divulgada publicamente.

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O tenente-general Kenneth F. McKenzie, das Forças Armadas americanas, falou este sábado sobre o ataque à Síria, dizendo que a missão se pode definir com três palavras: “Precisa, avassaladora e eficaz”.

“Este ataque teve o claro objetivo de enviar uma mensagem ao regime sírio de que o uso de armas químicas contra civis inocentes é indesculpável e que por isso deve ser evitado a todo o custo no futuro.”

“Selecionámos estes alvos de forma cautelosa para minimizar os riscos para civis inocentes”, acrescentou o oficial.

O porta-voz do Pentágono disse que os americanos ainda estão a apurar os danos infligidos, “mas as indicações iniciais apontam para que tenhamos cumprido o nosso objetivo militar sem qualquer interferência material da Síria. Eu utilizaria três palavras para definir esta missão: precisa, avassaladora e eficaz”.

O oficial diz ter a certeza de que a capacidade da Síria para levar a cabo mais ataques desta natureza foi seriamente danificada.

McKenzie e a porta-voz Dana White foram repetidamente questionados sobre a existência de provas de que tinha havido realmente ataques químicos em Ghouta, o pretexto sobre o qual foi feito o ataque levado a cabo por americanos, franceses e britânicos. Dana White respondeu que os Estados Unidos possuem essas provas, mas estas são secretas e por isso não podem ser divulgadas publicamente.