Veja também:
Depois de cinco países da União Europeia se terem disponibilizado para receber os 141 migrantes que se encontram a bordo do barco humanitário “Aquarius”, o comissário europeu para a Migração veio lançar um apelo.
“Não podemos confiar em acordos ‘ad-hoc’. Temos de ter soluções sustentáveis. A responsabilidade não é apenas de um ou poucos Estados-membros, mas da União Europeia no seu todo”, afirmou Dimitris Avramopoulos em comunicado.
Portugal é dos cinco países que se disponibilizou para receber os migrantes recolhidos pelo “Aquarius”, juntamente com França, Espanha, Alemanha e Luxemburgo. A informação foi avançada pelo ministro da Administração Interna.
“Haverá uma operação semelhante à que foi feita há um mês com o Lifeline”, anunciou Eduardo Cabrita esta terça-feira.
O Governo português concorda que “não podemos andar aqui de solução ‘ad hoc’ em solução ‘ad hoc’ sempre que um navio está à deriva no Mediterrâneo” e que é necessário “haver uma posição estável de nível europeu envolvendo todos”.
Desde junho que o “Aquarius” não resgatava ninguém. Na altura, esteve vários dias à deriva, com centenas de migrantes a bordo, à espera de poder atracar num porto europeu.
Operado pela SOS Mediterraneee e pelos Médicos Sem Fronteiras, o "Aquarius" transporta agora 141 pessoas resgatadas do mar na sexta-feira, perto da costa líbia.