O Papa Francisco agradeceu nesta quarta-feira, no final da Audiência Geral, a dedicação dos leigos que trabalham no Vaticano. O seu motorista, que hoje entra na reforma, teve direito a uma palavra especial.
“Aqui no Vaticano há muita variedade de gente: padres, cardeais, irmãs que trabalham… e tantos leigos, tantos”, disse o Santo Padre. “Hoje, quero chamar a atenção para agradecer um leigo que vai para a reforma: Renzo Cece. Ele começou a trabalhar aos 14 anos, vinha de bicicleta e hoje é o motorista do Papa.”
Os fiéis presentes começaram a bater palmas e Francisco aproveitou, pedindo “um aplauso para o Renzo e para toda a sua fidelidade”.
“É uma daquelas pessoas que leva a Igreja por diante com o seu trabalho, com a sua benevolência e com a sua oração. Agradeço-lhe muito e aproveito também a oportunidade para agradecer a todos os leigos que trabalham connosco no Vaticano”, acrescentou.
Na catequese desta quarta-feira, dedicada à Carta de São Paulo aos Gálatas, o Papa sublinhou que “nunca devemos esquecer o tempo e a forma como Deus entrou na nossa vida” e, à semelhança do Apóstolo, “fixar no coração e na mente aquele encontro com a graça, quando Deus mudou a nossa existência”.
Na relação com Deus, “não há nada de casual, porque Ele tece a nossa história e, se correspondermos com confiança ao seu plano de salvação, apercebemo-nos disso”, afirmou.
Em jeito de despedida, Francisco fez votos para que “o período estivo seja uma ocasião para aprofundar a própria relação com Deus e seguir mais livremente o caminho dos seus mandamentos.”