As forças norte-americanas mataram um dos líderes do Estado Islâmico (ISIS), Bilal al-Sudani, e dez dos seus operativos num raide no norte da Somália.
A notícia foi avançada pelas autoridades dos EUA esta sexta-feira. O raide teve lugar num complexo de caves numa região montanhosa da nação africana, sendo que o objetivo inicial era capturar al-Sudani com vida.
"Al-Sudani foi responsável por alimentar a crescente presença do ISIS em África", indicou o secretário norte-americano da Defesa, Lloyd Austin, acrescentando que o militante era também financiador das atividades do grupo a nível global.
Os analistas dizem que o facto de o Presidente Joe Biden ter dado ordens para esta operação, em vez de optar por um ataque com drones, prova a importância de al-Sudani na hierarquia do Estado Islâmico.
Ainda não são conhecidos mais detalhes oficiais desta operação militar. Contudo, o New York Times adianta que os militares norte-americanos foram transportados até ao local de helicóptero; al-Sudani terá morrido na sequência de uma troca de tiros entre os soldados e os militantes do grupo.
Em anos recentes, o Estado Islâmico expandiu as suas atividades a vários países africanos, entre eles Moçambique e a República Democrática do Congo (RDC). Na Somália, o grupo é ainda menor, estando mais presente naquele país o Al-Shabbab, que tem ligações à Al-Qaeda e que controla várias áreas no sul do território somali.