Nuno Melo considera que a realização das eleições legislativas antecipadas a 30 de janeiro daria “tempo mais do que suficiente” para o CDS realizar o seu Congresso a 27 e 28 de novembro, permitindo ao partido “legitimar a direção que os militantes entendessem dever enfrentar essas eleições e preparar uma campanha digna e atempada”.
Numa nota em três pontos, reagindo ao anúncio de Marcelo Rebelo de Sousa, o candidato à sucessão de Francisco Rodrigues dos Santos, insiste que “o adiamento do Congresso por receio da derrota foi um erro que trouxe grande perturbação e indignação interna e está a custar muito caro ao CDS”.
Melo recorda, ainda, que “quando se realizarem as eleições legislativas, a atual direção do CDS já não estará em mandato e o partido não terá qualquer estratégia aprovada que legitime a estratégia para as legislativas”.
E termina com um reiterado apelo ao atual líder do partido: “ajude a pacificar o CDS da única forma possível. Elejam-se os delegados no próximo fim-de-semana e realize-se o congresso nas datas agendadas de 27 e 28 de novembro, ou numa data consensual logo após”.