A Polícia Judiciária (PJ) disse esta segunda-feira ser “muito prematuro” classificar de acidental o disparo de uma arma de fogo que, no domingo, matou uma criança de 13 anos em Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo.
“Sem outro tipo de exames, análises e investigação é muito prematuro afirmar, para já, que se tratou de um disparo acidental”, afirmou à agência Lusa fonte da PJ de Braga.
A mesma fonte acrescentou que “por se tratar de uma morte causada por uma arma de fogo é obrigatória a realização de autópsia”.
“O resultado da autópsia pode ser uma das partes determinantes para se conseguir chegar a algumas conclusões”, afirmou.
A morte da criança ocorreu na casa da família, localizada em S. Martinho de Castro, concelho de Ponte da Barca.
“As circunstâncias em que ocorreu o trágico incidente estão a ser investigadas. É uma situação muito dramática em termos familiares e, nesse sentido, temos de ser muito cautelosos”, frisou.
A arma de caça pertence ao avô da criança de 13 anos.
“Segundo a legislação em vigor, uma arma de fogo, seja de que tipo for, nunca pode estar carregada e ao alcance de terceiros. Tem de estar devidamente guardada num cofre próprio e, mesmo dentro do cofre, não pode estar municiada”, explicou a mesma fonte da PJ.
A ocorrência foi registada no domingo, às 11h40.
Ao local foi chamada uma equipa de psicólogos para dar apoio à família, que reside em França e que se encontra em Portugal de férias.
Além da GNR e da PJ, foram chamados ao local os Bombeiros de Ponte da Barca.
O socorro à vítima mobilizou a Ambulância Suporte Imediato de Vida (SIV) de Arcos de Valdevez, bem como a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Alto Minho.