O Papa começa esta quinta-feira o dia na mesquita Istiqlal, a maior do sudeste asiático, situada na Praça central de Jacarta, Indonésia, mesmo em frente da catedral de Nossa Senhora da Assunção.
Francisco será recebido, no exterior, pelo grande Imã mas,
antes de entrar, os dois líderes religiosos deslocam-se até ao chamado “túnel
da amizade”.
Na verdade, a catedral e a mesquita estão ligadas por um túnel subterrâneo, designado por "túnel da amizade", em honra convivência religiosa e dos princípios filosóficos da nação indonésia, “unidade na diversidade”.
Nestes dias, um editorial do L’Osservatore Romano sublinhava a diferença entre este “túnel criado para unir na amizade de fraternidade”, em contraposição com outros “túneis da guerra e do terror, que servem para esconder soldados, milicianos e até reféns”.
No recinto da mesquita haverá um encontro inter-religioso que prevê, além dos discursos, a assinatura de uma declaração conjunta.
Ainda de manhã, o Papa visita um grupo de doentes e pessoas com incapacidade, acolhidos pelos serviços caritativos da Conferência Episcopal da Indonésia.
O ponto alto do dia será também a missa que o Papa celebra - pelas 17h00 em Jacarta (11h00 da manhã em Lisboa), no maior estádio do país, com capacidade para 70 mil pessoas, onde se prevê que muitos fiéis venham de vários pontos do arquipélago.