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Cerca de 300 ativistas pró-democracia juntaram-se numa manifestação em Hong Kong, este domingo, apesar de o governo ter proibido reuniões públicas de mais de quatro pessoas devido à pandemia da Covid-19.
O protesto, que decorreu num centro comercial no centro da cidade e obrigou à intervenção de polícias antimotim, é o primeiro desta dimensão desde que as medidas de contenção foram implementadas no final de março, avança a Reuters.
Na última sexta-feira, algumas dezenas de ativistas já se tinham reunido, também num centro comercial, para reivindicar direitos pró-democracia. A manifestação deste domingo registou uma participação mais alargada.
Os ativistas eram maioritariamente jovens que, vestidos de preto, cantaram músicas populares de protesto no interior do centro comercial “Cityplaza”.
Ouviram-se cânticos como “libertem Hong Kong, a revolução dos nossos tempos!” e apelou-se à libertação dos ativistas pró-democracia presos pelas autoridades.
“As pessoas estavam apenas a cantar, foi muito pacífico. Não fizemos nada de ilegal. A democracia e a liberdade são mais importantes”, relatou à Reuters um jovem estudante que participou na manifestação.
Tensões políticas têm escalado nas últimas duas semanas, em Hong Kong, depois de 15 ativistas terem sido presos a 18 de abril por protestos realizados em 2019. Pequim já disse que concordava com a detenção destes manifestantes.
Hong Kong regista, até agora, 1.038 casos confirmados de infeção pela Covid-19, quatro mortes e 772 recuperados.