Os drones da Força Aérea para vigilância de incêndios continuam a ser notícia. Foram comprados 12 aparelhos por quatro milhões e meio de euros, mas só três estão operacionais.
Ao que conta o jornal "i", tiveram todos de ser devolvidos devido a problemas nos motores. Um deles caiu já este mês em Alcácer do Sal, quando a hélice se separou do motor.
A Força Aérea confirma 31 de agosto para o início das operações e justifica os atrasos justifica com questões técnicas relativas ao equipamento, mas também com o trabalho de coordenação que tem sido desenvolvido com as entidades com quem vai ser partilhado o controlo do sistema: a GNR e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
No total, os drones só voaram 250 horas.
O sistema de 12 drones encontra-se em fase de testes e correções, que decorrem no Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea (CFMTFA), na Ota, nas bases da Lousã, Macedo de Cavaleiros e Foia, a partir das quais vai operar, e ainda em Beja (escolhida como base alternativa), confirmou ao jornal a Força Aérea.