Eduardo Barroso, antigo presidente da mesa da Assembleia Geral do Sporting, sai em defesa de Rúben Amorim. O dirigente acredita que o futuro dos leões está assegurado, desde que se garanta a continuidade do técnico em Alvalade.
“O Sporting, este ano, é para esquecer. Mas para o ano, a continuar assim, contem connosco outra vez. Não podemos é perder este treinador, porque já estão a fazer-lhe a folha. O Amorim é um alvo a abater [para os adversários]. O Sporting que se 'ponha a pau', porque, a pretexto dos maus resultados, estão a querer que se cometa outro erro”, diz, em Bola Branca.
O Sporting empatou, em casa, com o Midtjylland, na primeira mão do play-off de acesso aos oitavos de final da Liga Europa. Ainda que a temporada esteja a ser abaixo das expectativas, Eduardo Barroso reforça que a equipa não está a praticar um mau futebol.
“Este é um ano não, mas [nos últimos anos] raramente tenho visto o Sporting jogar tão bem algumas vezes. É um ano mau, mas continuo a achar que o Sporting não está tão mal como dizem e que este resultado com Midtjylland é perfeitamente recuperável”, afirma, à Renascença.
O apoio em Alvalade tem sido escasso para os leões. O descontentamento dos adeptos tem sido evidente e Eduardo Barroso compreende o momento complicado, ainda que não perca a esperança.
“Os adeptos estão descontentes com os resultados, é normal. Depois, há adeptos a quem só as vitórias empolgam, mas eu não sou assim. O Sporting tem-se batido com Benfica e Porto como não batia há muitos anos, de igual para igual. Tem feito exibições magníficas”, confia.
Agora, os jogos serão todos decisivos para os leões: deslocação a Chaves para o campeonato, com quem perderam em casa na primeira volta, e visita à Dinamarca, para tentar ultrapassar o Midtjylland e alcançar os oitavos de final da Liga Europa.
“É evidente que em Chaves é um jogo decisivo, porque o Sporting ainda pode chegar ao 3º lugar, o Braga não é imbatível. Se não ganharmos, dizemos adeus ao terceiro lugar. Temos de vingar o resultado em Alvalade [0-2]. Na Dinamarca, não há dúvidas de que vamos ganhar”, conclui Eduardo Barroso.