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O cancelamento das visitas previstas para quarta-feira esteve na origem do motim no Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL), refere a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP). A situação foi resolvida pelos guardas, apesar de o Grupo de Intervenção e Segurança Prisional ter sido chamado.
Os problemas começaram ao final da tarde desta terça-feira quando cerca de 190 reclusos da Ala B recusaram regressar às celas, explicam as autoridades, em comunicado.
Os detidos destruíram “alguns bens das celas e queimado colchões e caixotes do lixo”. O motivo do protesto foi o cancelamento das visitas devido “à marcação de um plenário de guardas prisionais convocado pelo Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional”, refere a DGRSP.
A direção-geral adianta a situação ficou resolvida pelas 20h15, graças à intervenção dos guardas do Estabelecimento Prisional de Lisboa, “que tiveram de usar os meios previstos para estas situações de reposição da ordem”.
Até ao momento, não há “registo de feridos quer entre guardas prisionais, quer entre reclusos”.
“O Grupo de Intervenção e Segurança Prisional (GISP) foi colocado de prevenção, não tendo, contudo, sido necessária a sua intervenção”, garante a DGRSP.
A Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais informa que os reclusos se encontram encerrados nas celas desde cerca das 20 horas e 15 minutos, não havendo, neste momento, registo de feridos quer entre guardas prisionais, quer entre reclusos