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As máscaras podem estar inadvertidamente a dar imunidade à Covid-19 às pessoas, e a reduzir o número de infetados do vírus. A conclusão é feita por académicos numa das revistas médicas mais respeitadas do mundo, a New England Journal of Medicine citado pelo jornal britânico "The Telegraph".
A teoria não está comprovada, mas os investigadores consideram-na promissora. O uso de máscara de forma universal pode estar a ajudar a reduzir a severidade do vírus, garantindo que uma proporção maior de novas infeções seja assintomática.
Se essa hipótese for confirmada, argumentam os académicos, o uso de máscara universal poderia tornar-se numa forma de inoculação que geraria imunidade e "assim, retardaria a disseminação do vírus nos Estados Unidos e em outros lugares". Isto numa altura em que o mundo aguarda uma vacina.
Isto ocorre à medida que há evidências crescentes sugerem que a quantidade de vírus a que alguém é exposto no início da infeção - a “dose infeciosa” - pode determinar a gravidade de sua doença.
Um grande estudo publicado na Lancet, no mês passado, descobriu que a “carga viral no diagnóstico” era um “indício de mortalidade” em pacientes hospitalares.
O uso de máscaras pode, portanto, reduzir a dose infeciosa à qual cada um de nós está exposto e, subsequentemente, o impacto da doença, pois as máscaras filtram algumas gotículas contendo vírus.
Se esta teoria for confirmada, argumentam os investigadores, o uso de máscara em toda a população pode garantir que uma taxa maior de infeções por Covid-19 seja assintomática.