Uma funcionária da Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana, sediada em Mirandela, foi detida esta terça-feira pela Polícia Judiciária (PJ), por suspeita de corrupção, informou aquela polícia.
A PJ revela, em comunicado, que além desta mulher de 45 anos, “foram ainda constituídos arguidos mais dois homens e uma sociedade e apreendidos elementos probatórios relacionados com os ilícitos” em causa.
A ação da PJ decorreu no âmbito de um inquérito-crime em curso no Ministério Público do Tribunal de Mirandela e em causa está, segundo a fonte, a “presumível autoria do crime de corrupção passiva”.
De acordo com a PJ, “a investigação permitiu apurar que a suspeita, pelo menos desde o ano de 2015, terá violado as suas obrigações funcionais em processos de adjudicação de contratos de prestação de serviços.
Os contratos em causa foram “celebrados entre a Associação Municípios da Terra Quente Transmontana e terceiros”, refere a PJ no comunicado, acrescentando que a conduta da detida causou “prejuízo ao erário público”.
A detida vai ser presente a interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.
A Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana abrange cinco concelhos do distrito de Bragança, concretamente Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Vila Flor e Carrazeda de Ansiães.
Esta associação, como outras congéneres por todo o país, tem como missão procurar soluções conjuntas para os municípios que a integram em diferentes áreas desde a formação ao ambiente, planeamento, saúde pública, entre outras.